Eternamente Dulcina - Uma vida dedicada ao teatro
rioecultura : EXPO Eternamente Dulcina - Uma vida dedicada ao teatro : CAIXA Cultural Rio <br>[Unidade Almirante Barroso]
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Abertura: 4 de fevereiro de 2009
Encerramento: 22 de março de 2009

Dulcina de Moraes, atriz, diretora, produtora e educadora, modernizadora, criou em Brasília o Teatro Dulcina, na década de 1970, e fundou a primeira faculdade de artes efetivamente autorizada e reconhecida no País.

Com curadoria do designer Nando Cosac, a mostra apresenta 39 fotos de uma carreira dedicada ao teatro, além das muitas peças dos figurinos que serviram como modelo para o público feminino. "Evocar do passado a força, o talento e a fé indescritível de uma grande atriz", esse foi o grande desafio de Nando Cosac ao compor a atmosfera da mostra que homenageia Dulcina de Moraes.



Estão expostas fotos pessoais da atriz, figurinos, adereços, baús de viagens, sapatos, cartas, documentos e fotos que fizeram de Dulcina a mais influente das atrizes de seu tempo. Empreendedora das artes cênicas, criou a Fundação Nacional de Teatro em 1950, uma das primeiras escolas de formação e que serviu de inspiração para várias gerações de atores, como Bibi Ferreira, Sérgio Viotti e Marília Pêra. Fernanda Montenegro a reverenciou.

Marília Pêra reconhece sua grandeza ao dizer: "Vi Dulcina dirigindo peças, sugerindo idéias, ensinando e seduzindo os atores com sua graça incomparável, sua boca vermelha, suas mãos expressivas e generosas". Dulcina de Moraes deu vida a personagens que a celebrizaram como Cleópatra (de Bernard Shaw), Sadie Thompson (de John Colton e Clemence Randolph) ou Madame Vidal (de Louis Verneuil).

Sua máscara cênica, sua face de uma beleza rara, sua elegância, exigência diante das falas, o diálogo com o passado e sua pertinaz dedicação ao futuro, se sobressaem na exposição montada especialmente para lembrar os cem anos de nascimento da atriz que nasceu praticamente depois de uma sessão de teatro apresentada por seus pais, os atores Conchita e Átila de Moraes.

A trajetória de Dulcina está registrada em detalhes no livro Dulcina e o teatro de seu tempo, de Sérgio Viotti, também autor de O Melhor dos Pecados uma peça escrita especialmente para atriz comemorar seu retorno aos palcos do Rio de Janeiro, depois de sua mudança para a capital do país. "Os que viram Dulcina no palco dão-se conta do privilégio que foi aplaudir esta atriz personalíssima. O palco não tinha segredos para ela. Como se diz nos bastidores, ela sabia tudo de teatro. E não seria nenhum excesso de admiração dizer que Dulcina era o teatro", afirma Viotti.

Veja fotos da exposição, clique aqui.
Local:
CAIXA Cultural Rio
[Unidade Almirante Barroso]

Avenida Almirante Barroso, 25
Centro
(21) 2544-4080

Funcionamento:
De 3ª feira a domingo, das 10h às 21h

Ingresso:
Entrada franca

Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.