Reciclando o Tempo [coletiva]
Abertura: 10 de dezembro de 2010
Encerramento: 6 de janeiro de 2011
O tempo é um dos temas que sempre atraíram a atenção do ser humano, condição inclusive que o distingue dos outros seres vivos. Tratar de conhecê-lo, diagnosticá-o, para dar dimensões mais amplas ao desenvolvimento pessoal é uma das questões principais da reflexão humana.
A exposição “Reciclando o Tempo” explora esta questão por meio das obras de sete artistas que usam o tempo como “matéria-prima”. São obras que utilizam objetos descartados e reutilizados, desdobrando-os em delicados fios da memória, registrando momentos sutis de diferentes épocas e linguagens. A curadoria é do artista plástico Sergio Marimba.
SIRI, CONSERTO DO FUSCA - Foto de Deborah Engel
O artista plástico Miguel Pachá apreende o momento através da janela do seu automóvel, a chuva, as artes desgastadas nos muros que vão desaparecendo aos poucos, a velocidade, os transeuntes que povoam as calçadas e depois somem, dando lugar a uma certa melancolia. Ele capta o antes, pontuando o tempo em deslocamento.
Raimundo Rodriguez, o “artista cearense de Nova Iguaçu” – como ele se autodenomina – manipula objetos largados, esquecidos. Rodriguez os recria, inventando uma historia para cada um, inserindo-os em um harmonioso cenário de cores, rendas metálicas e adornos, um trabalho marcado pelo sentimento e dramaticidade.
Já o iluminador e artista plástico Tomás Ribas, aprisiona a luz em espaços lacrados e as redimensiona para o infinito. Assim, parece que torna o tempo palpável, visível a olho nu. Por meio de seus estudos em cenografia e iluminação, Tomás alcança um belo equilíbrio entre luz e espaço, construindo uma obra sensorial com apuro estético.
Em busca dos sons do tempo, o músico Siri resgata o som da chuva em contato com bacias d’água e diferentes objetos. Em seu primeiro CD solo, Siri utiliza como cenário um trabalho de Sergio Marimba, um fusca abandonado. Seu instrumento musical é o automóvel, devidamente preparado para ser o principal objeto do show.
Bel Barcellos é uma artista de profunda sensibilidade, pesquisa imagens as quais retrata com extrema delicadeza. Neste trabalho, a artista mostra finíssimos bordados em alvos tecidos que já tiveram outras finalidades. Bel é uma das principais artistas em atividade no Brasil, leva seu trabalho para o mundo, tendo feito exposições em vários países.
O atual trabalho do artista Sergio Marimba intitula-se “Lembranças Perdidas”, trata-se do resgate de imagens desprezadas em lixões, dentre elas: cartas, fotos, telegramas, cartões postais, negativos de vidro e objetos. O artista as seleciona e as imprime em chapas de aço oxidadas. Em seguida, as organiza em pilhas como um grande fichário do tempo.
Com um vasto currículo no exterior, Zaven Paré é um artista francês que escolheu o Brasil como berço de suas criações. Neste trabalho lança mão de pequenas peças de metal para recriar objetos e adornos inspirados nos povos indígenas brasileiros. Plástico e bambu também compõem a matéria-prima destas peças.
Local:
SESC Tijuca
Rua Barão de Mesquita, 539
Tijuca
(21) 3238-2100
Funcionamento:
Matrícula: 3ª feira a domingo, das 8h às 16h45min
Unidade: das 8h às 17h
Parque Aquático: das 8h30min às 15h30min
Ingresso:
Não informado
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.
SESC Tijuca
Rua Barão de Mesquita, 539
Tijuca
(21) 3238-2100
Funcionamento:
Matrícula: 3ª feira a domingo, das 8h às 16h45min
Unidade: das 8h às 17h
Parque Aquático: das 8h30min às 15h30min
Ingresso:
Não informado
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.