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Perto de comemorar dez anos, a Maracatu Brasil oferece atividades variadas
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
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Não é só no Recife que existe Maracatu. A Maracatu Brasil, dos sócios Guto Goffi (baterista do Barão Vermelho) e Cláudio Diegues – localizada na Rua Ipiranga, 49, em Laranjeiras – já vai fazer dez anos de uma história que se baseia em um ritmo, na verdade um cortejo real, de tradição afro-brasileira e que desfila, principalmente, pelas ruas do Recife por ocasião do Carnaval. Na Maracatu Brasil há novidades o ano inteiro: oficinas de percussão, eventos e cursos variados, entre outras atividades. No local, existe ainda, uma loja de instrumentos de percussão artesanais e instrumentos usados, além de um pátio para eventos musicais e culturais.

Quem quiser conhecer um pouco mais, poderá conferir, gratuitamente, das 19h30 às 21h, o “Clube do Blues” – um happy hour especial com Cláudio Bedran e Pedro Strasser, integrantes da banda “Blues etílicos”. Sempre às quintas-feiras.

No dia 22 de outubro, às 18h, vai acontecer um workshop com Julio Falavigna (especialista em ritmos afro-brasileiros) e Jorge Amorim (experiência em ritmos indianos), dois músicos brasileiros que viveram mais de 20 anos no exterior. Na ocasião, os dois darão, ainda, uma canja com percussão e pandeiro. E a programação é gratuita.

E quem pensa em fazer aulas de pandeiro, por exemplo, mas não conhece muito bem a dinâmica? Simples: basta fazer uma aula experimental. Segundo Guto e Cláudio, quem faz gosta e continua.

>> Sobre as oficinas <<

:: Segunda-feira ::
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“Empolga às 9”, das 20h às 22h – iniciantes e iniciados – mensalidade: R$ 130,00

“Rio pandeiro”, professor Tadeu Campany (Diretor da GRES Caprichosos de Pilares) – das 20h às 22h – iniciantes – mensalidade: R$ 130,00

“Ritmos brasileiros”, professora Jadna Zimmermann (Zélia Duncan) – das 19h30 às 21h30 – intermediário – mensalidade: R$ 130,00

“Pandeiro”, professora Clarice Magalhães (Choro na feira) – das 18h30 às 20h – iniciados – das 20h às 21h30 – iniciantes – mensalidade: 130,00

“Percussão infantil”, professora Jadna Zimmermann (Zélia Duncan) – indicada para crianças de 5 a 9 anos – das 17h às 18h ou das 18h30 às 19h30 – mensalidade: R$ 120,00

:: Terça-feira ::
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“Tambor carioca”, professor Sérgio Conforti e Patrícia Mauro – das 20h às 22h – R$ 130,00

“Maracatu”, por Alexandre Garnizé (Fundador Orquestra Abayomy, O Furto, Wyza Bakongo) – das 20h às 22h – mensalidade: R$ 130,00

“Rio Pandeiro Show”, professor Tadeu Campany (Diretor da GRES Caprichosos de Pilares) – das 20h às 22h – mensalidade: R$ 130,00

“Tamborim”, professor Ronie Oliveira (Ritmista da Acadêmicos do Salgueiro) – das 18h30 às 20h – iniciantes – 20h30 às 22h – iniciados – mensalidade: R$ 130,00

:: Quarta-feira ::
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“Roda de Samba”, professor Fabiano Salek (Sururu na roda) – das 18h30 às 20h – iniciantes – 20h30 às 22h – iniciados – mensalidade: R$ 130,00

“Ritmos brasileiros”, professora Jadna Zimmermann (Zélia Duncan) – das 19h30 às 21h30 – mensalidade: R$ 130,00

“Bloco Rio pandeiro”, professor Tadeu Campany (Diretor da GRES Caprichosos de Pilares) – das 20h às 22 – intermediários

“Panedeiro”, professora Clarice Magalhães (Choro na feira) – das 18h30 às 20h – iniciados – das 20h às 21h – iniciantes – mensalidade: R$ 130,00

:: Quinta-feira ::
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“O Passo”, oficina do método criado pelo professor Lucas Ciavtta e aplicado por Felipe Resnick e Mateus Xavier (Grupo O Passo) – das 19h30 às 21h30 – mensalidade: R$ 130,00

“Ritmos Latinos-americanos”, professor Fabrício dos Reis Magnone (Songorocosongo) – das 17h às 20h30 – mensalidade: R$ 130,00

“Congas (Mambo, Salsa, Cha Cha Cha, Bolero, etc...)”, professor Fabrício dos Reis Magnone (Songorocosongo) – das 19h às 20h30 – mensalidade: R$ 130,00

“Ritmos de candomblé no samba (repinique, caixa, surdo, tamborim, etc...)” – oficina de ritmos do Candomblé adaptados para instrumentos de escola de samba, professor Ney D’Oxosse – das 20h às 22h – mensalidade: R$ 130,00

:: Sexta-feira ::
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“Clube do rudimento”, professor Lúcio Vieira (Baterista virtuoso) – aplica os rudimentos na caixa para desenvolvimento de técnica e aprimoramento da leitura – das 19h às 20h30 – iniciados e avançados – mensalidade: R$ 130,00

“Percussão afro”, professor Alexandre Garnizé – das 19h às 21h – mensalidade: R$ 130,00

“Coral Maracantu Brasil”, Maestro regente Marcelo Saldanha (22 anos como regente) – das 19h às 20h30 – R$ 130,00

:: Sábado ::
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Bloco da Maracatu Brasil, Mestre Odilon Costa comanda uma bateria com seus arranjos fantásticos, bossas e suas batidas consagradas – das 17h às 19h – 130,00

Obs.: a aula de Sábado com o Mestre Odilon Costa é aberta a todos os alunos inscritos nos cursos. Não sendo cobrado a mais por esta oficina.
Mais informações: 2557-4754

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>> Um pouco mais sobre a origem deste cortejo real que é o Mracatu

O mais remoto registro sobre Maracatu é de 1711, de Olinda, e cita uma instituição que compreendia um setor administrativo e outra, festivo, com música, teatro e dança. A parte falada foi acabando lentamente, resultando em música e dança próprias para homenagear a coroação do rei: o Maracatu. Parece que a palavra "maracatu" primeiro designou um instrumento de percussão e, só mais tarde, a dança realizada ao som desse instrumento. Os cronistas portugueses chamavam aos "infiéis" de nação, nome que acabou sendo assumido pelo colonizado. Os próprios negros passaram a autodenominar de nações a seus agrupamentos tribais. As nações sobreviventes descendem de organizações de negros deste tipo, e nos seus estandartes escrevem CCMM (Clube Carnavalesco Misto Maracatu). Criado para formar uma crítica as cortes portuguesas, o Maracatu possui uma história muito rica e interessante.

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