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OUTONO SOLAR - O Solar de Botafogo promove evento para todo o mês de abril
quarta-feira, 30 de março de 2011
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Shows, exposição de fotos, artes plásticas e DJ sets às segundas-feiras no Solar de Botafogo

A partir do dia 21 de março, e nos dias 28 de março e 04, 18 e 25 de abril, o Solar de Botafogo apresenta o “Outono Solar” evento em cinco edições, sempre às segundas-feiras. “O Outono Solar vem confirmar a vocação de um dos mais novos e respeitados espaços para a música hoje no Rio, o Solar de Botafogo, por sua capacidade de abrigar os mais variados estilos e tendências”, diz Fabio de Souza, curador do evento.

A ideia principal é o encontro coletivo e a interação entre as artes e seus públicos. Na galeria vertical do teatro, a cada semana um artista plástico expõe suas obras. A noite segue com DJs após os shows, e no Café do Solar estarão expostas fotos de Rogério Von Kruger, de apresentações no projeto “Música no Solar”.

>> 3a Edição: 04/04

Artista Plástico: Siri e Deborah Engel

Após uma partida de futebol, jogadores amadores, penduram suas chuteiras nos fios de alta tensão no bairro de Santa Teresa – Rio de Janeiro. Para o olhar da artista plástica Deborah Engel, uma bela escultura para se fotografar. Para Siri, artista sonoro, uma partitura musical onde os fios viram o pentagrama e as chuteiras aleatoriamente colocadas, uma melodia.

A instalação “Jogadas por um fio” apresenta uma “fotografia sonora” a partir de um olhar artístico sobre uma partida de futebol.

Show: Paraphernalia

Em 2001, os amigos e idealizadores do projeto, Bernardo Bosisio (guitarrista) e Alberto Continentino (baixista) – que atuavam há bastante tempo no cenário musical, resolveram formar um grupo que reunisse suas referências e experiências musicais individuais, e os encontros se tornaram verdadeiros laboratórios de música.

Do grupo inicial, permaneceram os instrumentistas Donatinho (teclados), Renato “Massa” Calmon (bateria), Pacato (percussão), Felipe Pinaud (flauta), Marlon Sette (trombone) e Leandro Joaquim (trompete), todos de uma nova geração de músicos que já trabalharam e ainda trabalham com os mais diversos artistas, como Caetano Veloso, Moska, Fernanda Abreu, Orquestra Imperial, João Donato, Marcos Valle, Marcelo D2, Marcelinho da Lua, Davi Moraes, entre muitos outros.

As apresentações do grupo são uma verdadeira explosão de ritmos que convidam a dançar e viajar pelo universo das trilhas sonoras do cinema. Uma música instrumental não convencional, que atravessa as décadas de 60, 70 e 80 se misturando a música atual. Do jazz ao rock, do experimentalismo aos ritmos étnicos, Paraphernalia é um caldeirão de referências pop. A banda é formada por Alberto Continentino (baixo), Bernardo Bosisio (guitarra), Renato “Massa” Calmon (bateria), Donatinho (teclados), Pacato (percussão), Felipe Pinaud (Flauta), Marlon Sette (trombone) e Leandro Joaquim (trompete).

DJ: Bruno Pedrosa.

O DJ e produtor Bruno Pedrosa está em atividade desde 1993 e é considerado um dos principais articuladores do circuito pernambucano. Além de discotecar por todo o país, Pedrosa é autor de remixes e assinou a direção artística do CD TRANSFORMER, compilação de DJs pernambucanos lançada em 2006 no Brasil e no Japão.

>> 4a Edição: 18/04

Artista Plástico: Leo Uzai

Os traços de Leonardo Uzai podem ser vistos com frequência nas ruas do Rio de Janeiro, onde aos quinze anos já mostrava sua arte nos muros da cidade. Simples e criativo, se diverte com seus desenhos de monstros, figura definida por Uzai como espontânea e desajeitada, livre das perfeições cria um mundo encantador.

A cultura urbana, especificamente a streetart foi de grande importância também no desenvolvimento profissional como ilustrador e designer. Em uma temporada na segunda maior cidade da Espanha, aprofundou suas pesquisas, pintou telas e ruas de Barcelona, nunca abandonando seus sketchbooks.

De volta ao Rio participou do coletivo de design Garagem, trabalhando para Animal e Redley dentre outras importantes marcas. Foi convidado para integrar a equipe de criação da Osklen em 2008. Aos 27 anos, fechou em 2010 um ciclo intenso de exposições, além de parcerias importantes como Grupo Sal, Petrobrás e Converse.

Show: Acabou La Tequila

O lendário sexteto mostrou novos rumos sonoros à cena musical dos anos 90 misturando rock e ritmos latinos, lançando dois discos essenciais (“Acabou La Tequila”, 1997 e “O Som da Moda”, 2001) e influenciando uma nova geração, capitaneada pelo Los Hermanos. A diversidade musical do ALT era tamanha que seus membros deram origem a bandas tão distintas como Canastra, +2, Orquestra Imperial, Matanza, Nervoso e os Calmantes e Lafayette e os Tremendões. E assim se passou mais uma década.

O sexteto está voltando a uma rotina mais constante de shows numa formação que mistura os originais Renatinho (guitarra e voz), Kassin (guitarra), Leo Massacre (bateria) e Nervoso (antes bateria e agora teclados) à uma nova cozinha com Rodrigo Barba (Los Hermanos) e Melvin (Carbona). O repertório traz de volta as músicas dos dois álbuns e mais algumas pérolas do imenso arquivo do Tequila.

DJ: Marcelo Callado. Marcelo Callado é baterista, compositor e DJ. Integra as bandas Cê e Do Amor, sua banda autoral, e tocará o que você quer mais ouvir e não sabe.

>> 5a Edição: 25/04

Artista Plástico: Cabelo.

As artes plásticas e a música são duas das principais manifestações da poesia, segundo esse artista de 44 anos. Ainda criança, trocou a cidade natal Cachoeiro de Itapemirim pelo Rio, onde através do skate teve contato com o punk rock e seu lema: "do it yourself", atitude que marca até hoje sua expressão artística. Abandonou a faculdade de engenharia para dedicar-se à criação de minhocas. O contato com o poder alquímico desses anelídeos muito influenciou seu pensamento. Abatido por uma infestação de vermes e protozoários, durante a convalescência tem contato com a poesia de Ferreira Gullar, Paulo Leminski, entre outros, e é inoculado pelo vírus da poesia.

Com outros poetas formou o Boato, realizando intervenções poéticas, teatro e curta metragem e, pela Dubas/Warner também o CD “Abracadabra”.

Participou da X Documenta de Kassel com uma performance polêmica, ateando fogo num aquário com peixes vivos .

Em muitas de suas obras utiliza a música, seja num improviso solo no Largo da Carioca, ou com uma banda no palco de um teatro, transformando em rap um poema de Baudelaire. Também, em colaboração com músicos, faz trilhas sonoras que integram instalações, como em “Caixa Preta”, com Paulo Vivaqua, misturando raps de facções criminosas com vozes de Glauber e Oiticica, e Mianmar Miroir (The Corridor ), Miami Basel, com Leo Saad. Compositor, tem músicas gravadas por CidadeNegra, Monobloco, Osvaldo Pereira , Ney Matogrosso e Pedro Luis e a Parede , entre outros . Está gravando seu CD solo que deve ser lançado até o final do ano.

Show: Rubinho Jacobina

Em fase de finalização de seu segundo CD "Segue Esculachando", Rubinho Jacobina apresenta um repertório com canções do álbum de estreia, "Rubinho e Força Bruta" - ganhador do prêmio de melhor disco na categoria revelação MPB em 2005, e eleito um dos dez melhores da década pela revista Bravo -, e outras tantas do próximo disco.

“Uma música vigorosa onde se encontram os batuques da bossa nova, seresta, hip-hop e o rock moderno liquidificados com humor e ironia em performances empolgantes”, como disse Jorge Mautner, “ele consegue ser hipnotizador e envolvente e, ao mesmo tempo, afastado e cético. Consegue ser super-irônico e até debochado porém sempre com elegância e, ao mesmo tempo, emocional e romântico”.

“Rubinho e Força Bruta é a banda liderada pelo instrumentista, cantor e compositor Rubinho Jacobina, e também o nome do CD lançado em 2005 que obteve o prêmio de revelação pela APCA - Associação Paulista dos Críticos de Arte - na categoria música popular. Entre as faixas que embalam o disco estão “Dr. Sabe Tudo”, sucesso da Orquestra Imperial, grupo do qual também é integrante, e a popular “Artista é o Caralho”: “Eu sou bom de cama / sei fazer café / e ninguém reclama do meu cafuné / mas artista é o caralho”.

Nelson Motta (Sintonia Fina)

DJ: Dany Roland.
Dany Roland é multimídia. Produtor musical, músico, ator, diretor de cinema e DJ. Ele expõe seu trabalho como sound designer, em que cria ambientes sonoros para filmes, publicidade, exposições, museus, galerias de arte, desfiles de moda, lojas e espetáculos de teatro.

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>> SERVIÇO = OUTONO SOLAR <<
Datas: 04, 18 e 25 de abril (segundas-feiras)
Local: Solar de Botafogo (Rua Gal. Polidoro, 180 - Botafogo - tel: 2543 5411)
Horário: Abertura exposição: 20h e show às 21h30.
Ingressos: R$40 (inteira), R$30 (100 primeiros pagantes) e R$20 (meia entrada)
Formas de pagamento: Dinheiro e cartão Visa Eletron (bilheteria a partir das 16h)
Vendas pela internet: www.ingresso.com
Capacidade: 160 lugares; censura: 14 anos.

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