Etnologia Indígena Brasileira
rioecultura : EXPO Etnologia Indígena Brasileira : Museu Nacional do Rio de Janeiro / UFRJ (Museu da Quinta)
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Abertura: 24 de novembro de 2008
Encerramento: Exposição de longa duração - sem data de término

O material exposto faz parte do acervo de mais de 30 mil peças da coleção de Etnologia Indígena do Museu Nacional/UFRJ e é bastante variado, composto por armas, objetos de cerâmica, cestarias e instrumentos musicais, vindos de diversas etnias. Fazem parte da mostra, por exemplo, cerâmicas da Comissão Rondon e instrumentos musicais Nambiquara e Pareci recolhidos por Roquette-Pinto, cujas sonoridades inspiraram as partituras de Villa-Lobos.

A coleção de máscaras do povo Tikuna, do Alto Solimões (Amazonas) é um dos destaques da exposição, Elas são carregadas de significado mitológico e fazem parte do chamado “ritual da moça nova”, festa na qual é celebrada a iniciação das jovens índias.

As máscaras representam seres sobrenaturais de natureza malévola que buscam apoderar-se da moça nova. O clima de festa e mistério é recriado dentro da exposição, através da beleza das máscaras e do ritmo contagiante das canções Tikuna. Também nesta coleção está uma máscara desenhada por Debret nas primeiras décadas do século XIX.

Outros itens que são bastante numerosos no acervo etnológico do Museu - e de grande importância para os índios - são as armas. Apesar de sua aparente simplicidade, freqüentemente apóiam-se em conhecimentos e tecnologias complexas e são adornadas com motivos elaborados. O instrumento de maior destaque é a Zarabatana. Utilizada para sopro de dardos embebidos em substâncias paralisantes, graças a ela um único caçador pode capturar em poucos minutos todo um bando de macacos ou de aves de porte médio e grande.

A coleção de arte plumária Rikbakta, por sua vez, destaca-se pela beleza e variedade de cores, apoiando-se na combinação de penas longas e curtas, reunidas com extremo requinte. O myhara, os cocares, os enfeites de nariz e outros artefatos Rikbakta constituem verdadeiras obras de arte dessa exposição e demonstram a riqueza do patrimônio cultural e artístico dos povos indígenas.

O maior destaque é o tsaua’tsin tuhtãratsa (enfeite de casamento), feito com sementes de gramíneas e fragmentos de tucum, cuidadosamente lixados e pendentes em conchas de madrepérolas, retiradas na foz do rio Arinos.

Veja fotos da exposição, clique aqui.
Local:
Museu Nacional do Rio de Janeiro / UFRJ (Museu da Quinta)
Quinta da Boa Vista, s/n
São Cristóvão
(21) 2264-8262

Funcionamento:
TEMPORARIAMENTE FECHADO

Ingresso:
TEMPORARIAMENTE FECHADO

Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem aviso prévio. Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.